
Logo – Qual tamanho, formas e cores que um logo deve ter
Um bom logo deve ser simples e refletir o que a sua empresa quer dizer por meio de cores, formas e texto, não é recomendado possuir vários textos, desenhos e informações. Pelo contrário, ele deve ser simples e de fácil memorização.
A função estética é fundamental, onde o cérebro humano vai ou não gostar (estamos falando do cérebro, não das preferências do indivíduo – se ele não gosta ele interfere no prazer pessoal das pessoas). As formas, textos e cores obrigatoriamente devem estar organizadas e simétricas para o cérebro gostar – bagunça, falta de simetria e desordem faz o cérebro induzir no psicológico causando o descontentamento e até repudia.
Uma breve história
o fenômeno da cor’ sempre exerceu sobre o homem um grande fascínio. t antiga a sua preocupação em reproduzir o colo rido da natureza em tudo que o rodeia: artefatos, vestuário, decoração etc. Há nisso um profundo sentido psicológico.
Os artistas bizantinos, por exemplo chegaram ao extremo refinamento nas combinações das cores. Pintores como Veronesse praticaram a mais radical identificação da luz nas cores; Vicent Van Gogh deu a seus quadros sensações cromáticas deslumbrantes que correspondem a intensas cargas emotivas; George Seurat, tinha a habilidade de multiplicar a vibração luminosa em suas pinturas pela justaposição de pinceladas de cor.
O comportamento simbólico das cores dependem de muito da cultura de uma região ou país, sendo assim precisamos desprender dos usos regionais e partir para um modelo mais globalizado e sem vícios.
Resumindo: O significado simbólico das cores dependem dos estímulos neurais e depois das experiências da pessoa.
Nota: Cromoterapia é coisa séria e comprovada cientificamente.
Um breve resumo das cores e seus significados
A relação abaixo, estudada por vários psicólogos ao longo da nossa história nos ajuda a pensar numa representação mas apropriada para um logotipo, cartão, embalagem, etc.
ORIGEM DO TESTE DAS PIRÂMIDES DE PFISTER
A técnica foi criada por Max Pfister no início da década de 1950. Partiu da observação sobre o efeito que a iluminação do palco produzia na plateia que assistia aos espetáculos de dança que ele mesmo produzia. Foi coreógrafo, dançarino, arquiteto e por fim atrelado pela sua sensibilidade pessoal, estudou psicologia.
Herman Rorschach antecedeu Pfister na compreensão a respeito das reações diante do estímulo cromático como sendo equivalentes das reações às emoções. Para Rorschach (1974), ser estimulado pela cor, reagir a ela, incluí-la conscientemente nas associações ao formular respostas e identificar o estímulo cromático como determinante de sua resposta, demonstra o grau de controle cognitivo que uma pessoa tem sobre o estímulo emocional.
Pesquisas tem demonstrado o quanto as conclusões de Pfister, na época bastante intuitivas, são úteis para o diagnóstico da dinâmica emocional e da maturidade dos indivíduos.
ESTUDO DAS CORES
Rorschach (1967) destaca que “ as respostas de cor constituem a base da capacidade de contato afetivo e de aproximação afetiva com o meio ambiente”. Temos inclinações afetivas por determinadas cores ou tonalidades de cor e talvez sejamos muito mais fiéis às nossas cores do que possamos suspeitar.
Cores quentes: vermelho, laranja e o amarelo, correspondem as emoções mais excitadas.
Cores frias: azul, verde e o violeta, correspondem as emoções mais calmas.
As cores cinza preto e branco são denominadas acromáticas, ou não espectrais, e relacionam-se as inibições, negações ou contenção dos sentimentos, quando utilizadas com maior frequência.
O marrom é considerado uma cor intermediária.
As cores preta, marrom ou azul são cores mais seguras e escolhidas por pessoas mais inibidas e constritas.
VERDE: aparece em quatro tonalidade: Vd1, a mais clara, Vd2, Vd3, Vd4 associado mais ao preto (característica repressora).
O Vd3 é considerado a tonalidade padrão, é aquela que mais representa a interpretação da cor. Está relacionada a esfera do contato e dos relacionamentos afetivos e sociais, capacidade de elaboração e habilidades relacionais (Vd2, Vd3). Cor do insight e da empatia. Essa cor em grande quantidade indica sobrecarga de estimulação que pode gerar ansiedade e provocar ruptura do equilíbrio interno, se não houver outros fatores reguladores e indicadores de maturidade. Sua diminuição pode indicar certa insensibilidade emocional diminuindo a abertura para os relacionamentos gerando um retraimento social. Sua ausência, reflete dificuldade de adaptação ao ambiente que pode assumir proporções patológicas.
AZUL: aparece em quatro tonalidade: Az1, a mais clara, a mais forte Az4 e é considerado a tonalidade padrão.
No geral está relacionada com a capacidade de controle e adaptação. Porém dependerá das tonalidades ou das quantidades, para assumir um caráter mais negativo ou mais positivo. O Az4 (padrão) denota introversão, controle e adaptação. Sua presença exagerada indica uma possível constrição ou supressão da expressão de sentimentos e afetos, resultando em uma atitude de controle, compulsividade. O aumento poderá estar relacionado a sentimentos de inferioridade, de incapacidade e insatisfação. São pessoas mais formais, rígidas, pouco espontâneas.
VERMELHO: Vm1 ou rosa, ao Vm4. O Vm2 é a tonalidade padrão.
Representa os estados mais excitados e está ligado a extroversão, à irritabilidade, à impulsividade e a agressividade, principalmente se aumentado em função da tonalidade Vm2.
AMARELO: Composto de duas tonalidades, Am1 e Am2.
Se justifica por permitir maior liberdade de escolha e maiores possibilidades de expressão. É uma cor estimulante ligada a extroversão mais moderada, bem canalizada e mais adaptada ao ambiente. Pode significar também imaturidade, baixa tolerância, instabilidade, egocentrismo e irritabilidade, dependendo do aumento e como as outras cores se colocam ao seu redor. A diminuição dessa cor indica dificuldade em canalizar e expressar emoções de maneira adaptada.
LARANJA: Composto de duas tonalidades, La1 e La2.
Trata-se de uma cor intermediária entre o vermelho e o amarelo e assume conotação igualmente intermediária. Tradicionalmente representa a ambição, anseios de produção, desejos de fazer-se valer pela produtividade. Seu aumento está ligado a excitabilidade, ao desejo de domínio, reduzido senso de autocritica e a arrogância, principalmente quando estiverem associados ao aumento do Vm e Am. O rebaixamento dessa cor pode revelar repressões, inibições, influenciabilidade, passividade, submissão, quando não compensado com outros indicadores.
MARRON: duas tonalidades, Ma1, Ma2 (pág. 83).
Também relacionada a extroversão, porém vinculada à esfera mais primitiva dos impulsos e uma disposição para descargas mais intensas ou violentas. Representa dinamismo, reação que tanto pode conduzir a destruição quanto a produtividade, dependendo do modo como for canalizada e dos demais recursos da pessoa. Villemor (1978) destaca aumento dessa cor nos casos de neurose obsessivo-compulsiva, transtornos psicossomáticos, retardo intelectual e alcoolismo.
VIOLETA: três tonalidades, Vi1, ou lilás, Vi2, Vi3.
Ligado a tensão e a ansiedade. Tradicional senso comum “roxo de fome”. O Vi1 está mais vinculado a ansiedade difusa derivada do medo, do desamparo e sentir-se indefeso. O Vi2 se associa mais a ansiedade excitada, presente nas neuroses em geral, resultante de conflitos. O aumento de Vi2 indica insatisfação.
No caso do Vi3, melhores condições de contenção e elaboração da ansiedade.
PRETO: Pr (cor da solenidade, luto tristeza).
Não se pode afirmar que esteja ligado a depressão. Representa a negação da cor. Está ligado a repressão e inibição. Secundariamente pode significas angústia ou depressão.
BRANCO: Br (diluição ou anulação das cores).
Vazio interior, fragilidade estrutural, estabilidade precária. O uso acima do esperado aponta para vulnerabilidade e ausência de mecanismo de controle ou mesmo a perda do contato com a realidade, impulsividade, apatia e negativismo.
CINZA: Ci
Carência afetiva, sentimento de vazio, ansiedade, insegurança e repressão dos afetos. Uso aumento: timidez, cautela e restrição nos contatos emocionais como defesa contra o temor de não satisfazer as necessidades afetivas. Oposicionismo e tendência a criar conflitos no ambiente são características relatadas.
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